domingo, 7 de julho de 2013

Argonauta Errante

Me enganei demais...
Acabei por associar seu nome à uma segurança que nunca viria a ter;
Sussurrei segredos ao pé do teu ouvido a fim de nos entreter e te ver sorrir;
Apostei um sentimento e perdi a lucidez.

Agora te escrevo versos brancos que não hás de ler ou compreender
Ou muito menos se importar.

Sei que não há de te tocar
Tais frases soltas
Envoltas por um sentimento piegas

Sei que tua chama se inflama por qualquer outra coisa
Ou alguém

Sei que fui inconsequente e desprovida de senso...
Só te peço mais uma chance, meu bem
Para me ouvir, mas
Não se preocupe, não hei de cantar, pois minha voz não é doce,
Mas minhas palavras podem ser…
Peço desculpas por nem isso direito fazer!

Sim! Sim!
És meu legado!
Foi meu passado, és meu presente [ausente] e te quero como meu futuro!

Ainda me aceitas?
Onde assino o meu nome?
Precisa de cartório e data de nascimento?

Garanto que lhe faço rir
E quem sabe sorrir...

Não de piadas, mas de te fazer feliz.

O texto é pobre, eu bem o sei.
Mas, meu bem, o que lhe guardo é rico!
É sentimento lapidado em ouro!

Dá-me a chance?
Agarra-me a mão que te levo para onde quiserdes ir
Serei tua guia;
Argonauta das naus da paixão!

Ora, veja só!
E eu que prometi não lhe escrever mais me perco neste caminho...
Bem sabes que não hás de ficar sozinho...
Lhe prometo!
Só mais unzinho...
Por favorzinho...
E não serei tão errante quanto dantes!

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