segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Vai-te? Foste!

Guardei, chorei e não recebi
Do teu amor, cujo coração guardado
Foi sangrado e padeceu
Tuas palavras eu ouvi,
Tuas lágrimas segurei,
Para ganhar
    -Ganhar o quê?!
O dissabor da tua ingratidão
Refletida na tua sombra ocular!
Desfaz teus mistérios e a névoa que te cerca,
Fria e calculista,
A amargar minha vida
E a interceder minha brisa!
Enegrece minha vista...
   - Findaste por ter-me em fuligem...

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