domingo, 23 de setembro de 2012

Distorção do espelho invertido

Essa realidade tão subjetiva, cheia de vícios... a minha pelo menos é assim.
Não posso dizer se gosto ou desgosto, porque... bem... na verdade ela me é bem insossa.
Os motivos disso? Não me pergunte, sou formada por mais de uma pessoa e quem me governa hoje sente-se assim.
Consequências de um esquizofrenia? Talvez. Nem eu sei. Talvez fosse bom eu me consultar com um profissional do ramo da "psicose". Afinal, meus olhos estão vendo demais e meus ouvidos, ah esses... eles me levam à beira da loucura a ponto de eu já não saber mais quando se trata do real e do imaginário. Nesse momento, por exemplo, ficaria muito satisfeita em ser obra da cabeça de alguém, sendo assim, em poucos segundos seria esquecida e talvez - num momento ruim, quem sabe - esse ser que me criou precisasse de mim de novo e assim suscetivamente numa cadeia sem fim. Como a cadeia alimentar. Sempre se renovando.
Alguém disse que a vida é uma viagem. Agora concordo. Ainda mais quando sei que estou aqui uma única vez e é somente essa oportunidade que tenho para ver e presenciar toda a beleza que aqui há.
Essa nossa mania de supervalorizar o que há de ruim... Tsc, eu mesma sou um protótipo do negativismo e isso é terrível. Deveria me ver e viver melhor. Talvez eu deva trocar de espelho ou quem sabe o colocar no seu devido lugar. Quem sabe?
 P.S.: Sei que o título não faz sentido, mas o texto também não faz, não é?

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