segunda-feira, 27 de maio de 2013

Se você me seguisse, saberia como é.

Não há nada mais irritante do que pessoas se pagando de fofas, com um ótimo caráter e sorrisos luminosos, com dentes retos... contudo, inanimados e hipócritas.
Fingimos ser aquilo que nos fará ser aceitos, mas é isso mesmo que somos?
Alguns dizem estar bem, dizem que tudo faz bem, mas será verdade?
Outros tentam fingir que não se importam e outros tantos dizem não gostar...

Se você me seguisse, saberia como é.
Se você me seguisse, sentiria as coisas diferentes.
Se você me seguisse, poderia tirar a máscara.

Ainda somos indecisos e mal sabemos o que queremos;
Ainda estamos nessa ladainha do "sei lá...";
Que diferença faria se eu o abandonasse agora?
Será que eu sentiria sua falta?
Será que eu me sentiria mal de te ver com outra pessoa?
Não sei...
Não vou ser mais uma conformista, mas também não hei de insistir.

Nessa prosa sem romance, nesse contexto tão irreal, eu te abandono,
mas se você me seguisse, saberia como é;
Saberia como foi;
Saberia como será.

Faria a pergunta errada, mas teria a resposta certa e nunca seria tarde para voltar ao passado, mesmo que não tivéssemos uma máquina do tempo.
E, então, você saberia, se me seguisse.

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