quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Ao "Homem Moderno"

Por que quando tudo vai bem, quando finalmente a "pseudo harmonia" é encontrada, algo de abrupto acontece e, como um furacão, tudo fica arrasado? Por que essa estabilidade emocional é tão pouco duradoura? Por que há essa destinação para a amargura, para a raiva, para a melancolia? Por que viver remoendo e revivendo aquilo que foi bom, se nessa hora é como se uma estaca atravessasse o peito? Por que viver com essa agonia que é sentir as vias respiratórias sendo "apertadas", causando a sensação de sufoco? Para que fim serve ver quem ou o que não é querido?
Levando para o lado pessoal... Quem sou eu? O que estou fazendo agora, nesse instante? Agora, eu não sei, mas se há algo que posso afirmar é o fato de sentir uma angústia (fisicamente, um "bolo" na garganta).
 A origem dela? Pergunte ao "Homem Moderno" que "ceifa corações". 
Meu "coração" não foi ceifado, mas por pouco e só porque meu apego é demorado.
Não sou um verme suplicante por "ar". Não, não sou isso, ó "Homem Moderno". Eu mesma serei responsável pelo meu "ar"; pelos meus arrependimentos e não precisarei culpar ninguém por isso. Afinal, é um direito inalienável de cada um estragar a própria vida.
E caso se pergunte, "Homem Moderno", não, eu não derramei "lágrimas" ao escrever, pois quando são derramadas lágrimas (por mim), elas simbolizam um único sentimento por vez. No entanto, dessa vez, meu corpo "transbordou" os mais diversos sentimentos reprimidos aqui no meu peito. E não, "Homem Moderno", nem todos eles foram causados por ti. Só meu causaste três; os mais violentos, é claro.

Tenha um bom dia, "Homem Moderno", pois eu agora procurarei pelo meu.



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