terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Das histórias sem nexo...

Se eu já sabia que você voltaria?
Não...
 Talvez...
 Quem sabe...
Sim, eu já sabia.

Se eu queria te aceitar de volta?
Não...
 Talvez...
Quem sabe...
Sim, eu já tinha te aceitado.



E se a vida é como uma bola embolada de fios de tricô?
Conceber tudo desalinhado,
Fragmentado,
Perdido;
Do nada, ESCANCARADO.
Desenrolado,
Desalinhado,
Mal-acabado!

A saudade tem alimentado a paixão,
mas resta saber se da tua parte há combustão...
As tuas mentiras, mal fundamentadas,
Procuram ser findadas? 
Procriadas?

Cortas a mão que te afaga
E amarga a voz que deita sons doces
Os motivos disso? Tu não sabes
E nem me permite saber...
Tu apenas atravessa a tua adaga
Sem eu ver.

O teu raciocínio, é lógico
E inverossímil;
É cruel...
Consultas teu relógio,
Conta as horas,
Não para me ver! Não para me beijar!
Mas sim para me matar e roubar, de mim, 
O que te é guardado
 Pra depois...



Amigos, sou dúvida.

Tenho estado numa ânsia terrível por escrever; mesmo quando não tenho a menor ideia do que quero jogar no papel, fica difícil controlar minhas próprias mãos.
Talvez seja todo esse estresse pós diversos compromissos e conflitos, talvez seja a minha TPM mesmo...
Não sei... estou aflita por ter que continuar esperando e essa falsa esperança... procurando saídas, buscando oportunidades e gastando o tempo com coisas tão infundadas...
Não sei... posso dizer que agora me sinto, literalmente, reticências (...)
É um conflito interno, uma luta para exteriorizar os temores... Terrível.
Estou sentindo falta de alguma coisa e não tenho a menor ideia do que possa ser... ah, terrível.
Isso é um desabafo sem o menor sentido para quem o lê: não contém ódio, não contém amor, nem nada substancial... apenas dúvidas, um dilema anônimo que briga para aparecer...

Amigos, sou dúvida.


sábado, 19 de janeiro de 2013

A Inércia dos Patrícios


Mesmo sendo descrita como um dos três assuntos a não serem discutidos, a política possui uma grande importância para toda nossa população e ao futuro político nacional. Ao desconsiderarmos ela, seguimos para o caminho da alienação e reforçamos a marca que o brasileiro possui do “pior que tá não fica”.
 É fato, estamos acomodados com o governo que temos e com essa política nem sempre tão limpa que nos é apresentada. Perguntamo-nos: ainda vale a pena crer nela? Obviamente que sim, pois é de extrema importância valorizar a política que rege nossa nação e que, acima de tudo, rege vidas. Sim, pois é devido a ela que muitos brasileiros passam fome, mas é também por meio dela que veremos a pobreza ser erradicada. É preciso que tenhamos consciência de que propor um debate e supostas soluções para essa aflição nacional é pura utopia, pois estamos todos acostumados com essa mesma condição de país. Todavia, esse desinteresse não nos torna, necessariamente, apolitizados, mas sim nos caracteriza ainda mais como uma população extremamente inerte frente ao seu governo.
Ergamos nossas cabeças e tiremos nossas vendas porque estamos deixando passar diversas oportunidades para transformar nossa nação em algo que, ao menos, possua alguma participação pública; façamos nossa democracia. Porém, continuamos nossos dias normalmente, como se não houvesse política e embora haja a habitual indignação (passageira) perante o aumento de impostos, o caixa-dois e o mensalão, seguimos estagnados. Não há outra solução para a política de nosso país, e o apostar ou crer nela já não é mais o essencial. Não, temos de ver que o ápice da transformação política será no instante em que despertarmos para o nosso povo e abandonarmos essa postura negligente diante das eleições, dos plebiscitos e de todas as outras atividades políticas que possibilitam o contato com a sociedade.
Propor soluções e teorias é extremamente simples, mas mover uma população inteira não o há de ser. Romper a barreira da inércia e do comodismo é o principal desafio daqueles que buscam transformar a situação política brasileira e por isso temos de ser cuidadosos e precavidos diante de nossos patrícios, pois, infelizmente, basta uma palavra mal formulada e uma possível mudança sociopolítica cairá (novamente) no esquecimento, ficando apenas no papel, da mesma forma que ocorre com todo o resto no Brasil. Que, quando crescermos como cidadãos, desempenhemos a nossa função: lutar pelos nossos direitos. 

sábado, 12 de janeiro de 2013

Primavera dos Corpos

Sob a fraca luz jaz um corpo...
Não inanimado! Não morto!
Cansado!
Cansado da luta, do embate entre os corpos...

Sob a fraca luz jaz um corpo...
Um corpo cor de mogno,
Coberto por linhas curtas negras;
Cuja pele macia ergue-se
Frêmito, permeando a Flor Vermelha
E esta desabrocha lentamente,
Com todo seu caule reverberando,
Num infindável Frenesi.

Nessa Primavera dos Corpos,
A Graúna passa seu bico entre as Pétalas da Flor Vermelha,
Sugando o Néctar que transborda
E atinge as folhas.

A Flor Vermelha, agraciada com a frescura da Graúna, lança-se sobre ela!
E aquela, com o bico, corta-lhe fora o caule,
Revelando toda a seiva que a Flor continha dentro de si
Agora liberta em êxtase

Pousada no chão

Sob a fraca luz...

2 Plus 2 Equals 5

Persisto nessa trama já com os olhos semicerrados, prontos para te entregar a verdade irrefutada.
Das minhas dores fizeste cores e, das minhas lágrimas, a abençoada.
Divino leigo, estás ao meu lado?
Enrosca-te no meu seio...
Nessa poesia suja, jogo de letras e falsos números,
Quem pleiteia teu amor sou eu
E quem o recebe faz-se ESPUMA.

A Título do Chão

Quero tudo e não quero nada...
Quero preencher linhas, quero revolver a terra molhada... molhada da chuva que cai lá fora, quero ar, quero vida, quero quem me queira...
Cansei de me sentir sozinha, cansei de sorrir o tempo todo e rir de piadas sem graça. Cansei dos homens, cansei das mulheres, cansei das crianças... só não cansei dos velhos: fontes de sabedoria e experiências, loucos por conversa e atenção, carinho e amor...
AMOR... é o que todos buscam e eu, vira e mexe, tropeço em alguém que acho que posso amar, mas na verdade não passo de uma menininha ingênua que nada sabe e que muito menos sabe amar. No máximo sabe conjugar o verbo "amar" e no fim é tudo, tudo é "O AMAR".
Ele que nos cria; dos melhores aos piores sentimentos.
A ambição, por exemplo, não passa de amor, assim como o egoísmo e até mesmo o ódio que revela apenas ser o gosto por desgostar de algo ou alguém.
Então, no fim das contas, eu sei amar! Não do jeito que querem ou esperam, mas AMO! ... de uma forma distorcida, mas sei amar!

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