sábado, 24 de novembro de 2012

Não pretendia; não queria

Equívoco! Paranoia! Insanidade...
Desculpe-me compartilha-lá contigo
E não releve minha insensatez,
Mas revela, à mim, tua fiel seguidora, se é obrigatoriedade;
Obrigatoriedade da tua parte ser meu consorte?
Livrar-me-ei de tal incômodo se esse vir a tornar-se o teu infortúnio
Porque, dos meus, cabo já procuro o dar.

São, essas, palavras tão bem medidas e procuradas;
Selecionadas por mim como um ourives a medir sua prata 
E a negociar seu ouro,
Mas que no fim perderam seu objetivo de dizer-lhe que...
?

Também não sei o que queria expor;
Também não sei o que queria enxergar;
Também não sei o que pretendia lhe impor;
Apenas sei que não pretendia te amar.

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