quinta-feira, 11 de julho de 2013

Não sou como o Poeta Exagerado



Não sou a Bete Balanço, nem canto ou escrevo como Cazuza, que tanto embala meus dias.
Muito menos sou a poeta do exagero...
Ou seria?
Um exagero banal, talvez...

Pudera eu me comparar à tal,
Quem sou eu?
Uma aprendiz das coisas da vida,
Dos contos de amor
E das injustiças de um mundo preconceituoso
E letal.

Não, não tenho AIDS
Não amo xerifes ou shakes Alemães.

Ninguém nunca me deixou um bilhetinho azul
Ou qualquer rosa roubada...

Não procuro um amor inventado...
Mesmo sendo isso que me reste.

Não morreria de inanição por ninguém,
Mas largaria tudo por quem valesse a pena.

Jorgar-se aos pés..
Tão íntimo e desesperado;
Tão revelador...
Tão CAZUZA!
O legítimo exagerado...

O Poeta tem razão,
O TEMPO NÃO PARA!
Então, por que nos pomos a desperdiçá-lo?
Por que não nos entregamos
                                        [E nos juntamos?

Demorei a perceber
Que isso não rima...
Quem sabe eu escrevo "sina"?
E assim tem algum ritmo.

Não adianta.
Não me igualo ao mestre,
Mas sei que seus ensinamentos de amor são válidos.

Aprendi a não investir sem pôr no seguro.


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