quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Riso Escarlate

O tédio me corrompe
E numa fuga alucinada
Meu corpo desaba no horizonte
Calcificada; entorpecida; negligenciada.

E deslumbrada com a Aurora adormecida,
Permaneço estagnada
Remando num Mar de Lama
Lutando contra o que me prende na cama

De repente, um estouro
A respiração segue ofegante
E nesse mesmo rompante
Recobro a memória selada entre anéis de ouro

Surpresa é você estar no meio delas
Tão vivo e escarlate
O que me faz pensar se não era disso que eu precisava:
Bocas entrelaçadas
Tão vivas, tão unidas, em meio a risos... risos?
Só risos escarlates




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