quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Boca, mel e a tua mente

O olhar oblíquo
Reluzente! Brilhante!
Retomando o passado longínquo
Daqueles andantes;
Passantes que entornavam o líquido rubro resplandecente
E agora teu contemplar
Declara não passar do meu alucinar
E nisso caio em contradição
Procurando um saída desse labirinto;
O labirinto do teus lábios
(Lábios sábios)
E com o gosto de absinto
(Ainda nos lábios)
Perdi-me
E no frenesi de libertar-me
Encarcerada encontrei-me
E que prisão deliciosa
(Teus lábios)
Me oportunizaram

E não me digas: "más despácio"!


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